Pós-simbiose (A Gema Derreteu) Feat Nymeria Ronan
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A carência suprema emaranhada numa bolha de ácido fluorantimônico. Um tipo de desolação tão fortemente submersa na Fossa das Marianas que até mesmo já criou raízes onde as ondas embalam um carrinho infantil habitado por uma velha e deformada face.
Senil, ideocêntrico, nos lençóis de um neonato. Embalado em um caixão.
Espumando uma sede retroversa e pancreática.
Sem arrependimentos, sem adeus, sem endereço postal.
Sem intenção.
Apenas seguindo o fluxo do redemoinho. Ele arrasta e consome em destroços, mas seu maior poder - a curse, per se - é nunca sair do exato. mesmo. lugar.
O mesmo lugar
como pode existir num vasto universo comunicativo lugar que não se comunica com o restante ?
É oceano quebrado iniciado na primeira onda que quebra a seguinte
e segue
nem dia nem noite
sombras resolvidas na autopsia da luz
elas resolveram abrir tudo
tudo deu chilique universo chegou
é prudente ficar
insonia com todos os sentimentos
muitos seus particulares no aprendizado em circular,
caráter ilusão
vazio dentro das pedras,
ilusão
cinzas lembranças
ilusão,
aconchego nos braços,
resposta do sistema nervoso
o mundo é todo redemoinho
gira,gira, gira no gritante universo indiferente
se importar as vezes existe só conosco
animais num geral
o mesmo lugar viciado
febril
quem vai resgatar a gente ?
Ninguém valha-me deuses esses respiram apocalipses de inicio
pois apocalipse continuo já não é mais
se importa em dar uma paradinha ?
Vomitei todos os meios conhecidos de pensar
a ultima vida aqui
incendeia
fulmina
aguarda
piora
conformada
corte numa lata de feijões
admira
arde
pode ver o ardido ?
Claro!!
e como é ?
é lotado meu
de gente como a gente
consoladas nos estímulos quebrados
gente come a gente que se come mais pra frente
prazer no nojo
o mesmo lugar
foi num tempo romântico
foi num tempo semântico
gramatical
decodificador
enumera os zeros e uns
e na forma o apêndice do ser
mostra um grande dedo do meio humano.
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