O Ritmo Auto-Centrifugado Do Sociopata

Você só absorve
O que estimula o seu raio
Ou espaço pessoal

O que faz parte da sua esfera
Sempre exige expansão de empatia

Você só
Aceita crédito pelo trabalho alheio

Sou seu bode expiatório
Suas realizações são grandiosas
E eu sou o alvo defeituoso de toda desvirtude

Não há remorso
Mesmo quando confrontado com irrefutáveis provas

Primeiro a festa do filho
E depois o histórico veterinário do gato da sua amiga
Mas toda sua verdade
É metade mentira

Você descarta
Qualquer discussão a respeito do seu perfil comportamental

Mas sou eu que estou sempre lá
Supostamente louco
Precisando de ajuda profissional

Sua decepção sobre mim está sempre lá
Mas sem o mínimo de emoção
Não há esforço real
Para entender
O problema que você é

Deflexão de culpa
Para ganhar toda a empatia
Que você guarda em vidros à vácuo
E joga pela janela
Como baldes de vômito
(Você não guarda aquilo que não consegue retribuir)

Comportamentos de auto-vitimização
Supostamente² meus
Sempre que você
Precisa de desculpas
Mas sempre sem se preocupar com quantas cabeças estão na estrada
Desde que o seu não fique na reta

Dinâmicas drásticas de comportamento
Para saber como eu agiria em toda e qualquer situação
Pois você nunca terá consciência do que fazer
(Ou talvez tenha em excesso, mas... Pra quê serve esta consciência mesmo?)

Pois você está sempre tão certo de si mesmo
Forçado e artificial
Tão emocionalmente instável
Que não sabe lidar comigo
...
Ou mesmo ninguém

Você
Me transborda em atenção
E me destitui de carinho
Inexplicavelmente
E subitamente

Sempre há uma euforia dopamínica muito forte
Em receber
Aquele seu carinho falso

O seu comportamento estranhamente tranqüilo é a marca registrada da sua patologia
Sem aspas

Eu
Cansei de
Fazer curativos
Em um calo que nunca existiu

Enquanto você
Só pisava no meu.

No final, sua manipulação me vicia em uma simbiose
Para que eu sempre, sempre perdoe
Suas transgressões

Suas nódoas
No meu tempo

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