Hajime

É um bom dia
Para se esconder

Você não pode me matar
Se eu já quero morrer

Agora, por favor, escute o que me escuta
Esta cruel feiúra
Repulsividade
Sonho em realidade

E agora, eu choro porque tudo isto é lindo
E tudo
Vai morrer
Todos os dias

Tão forte quanto o inexistente
Tão tênue, e ainda assim um forte sacrilégio -
Quanto o sempre
E o nunca
Fundidos em uma exaustiva formalidade narcoléptica

Que me prendem a um começo inacabado
Por um fim já completo e sem arestas.

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